Eu não tenho ídolos. Tenho admiração por trabalho, dedicação e competência.
Hoje gosto muito mais de crianças do que gostava um ou dois anos atrás. É mais fácil se comunicar com uma criança. Basta trocar um olhar, um gesto, um sorriso.
O dia que chegar (a morte), chegou. Pode ser hoje ou daqui a 50 anos. A única coisa certa é que ela vai chegar.
Uma maneira de preservar sua própria imagem é não deixar que o mundo invada sua casa. Foi um modo que encontrei de preservar ao máximo meus valores.
Nesses dez anos de Fórmula 1 minhas maiores alegrias vieram da torcida. Do Brasil.
Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si.
Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá.
Se a gente quiser modificar alguma coisa, é pelas crianças que devemos começar. Devemos respeitar e educar nossas crianças para que o futuro das nações e do planeta seja digno.
Acidentes são inesperados e indesejados, mas fazem parte da vida. No momento em que você se senta num carro de corrida e está competindo para vencer, o segundo ou o terceiro lugar não satisfazem. Ou você se compromete com o objetivo da vitória ou não. Isso que dizer: ou você corre ou não.
Para ser honesto, não me sinto o maior ídolo brasileiro. Não me sinto uma pessoa tão importante assim para merecer uma festa durante uma noite toda no Brasil.
Dinheiro é um negócio curioso. Quem não tem está louco para ter; quem tem está cheio de problemas por causa dele.
Vocês nunca conseguirão saber como um piloto se sente quando vence uma prova. O capacete oculta sentimentos incompreensíveis.
Não sei dirigir de outra maneira que não seja arriscada. Quando tiver de ultrapassar vou ultrapassar mesmo. Cada piloto tem o seu limite. O meu é um pouco acima do dos outros.
Eu sou feliz. Serei plenamente feliz, talvez, se chegar com sabedoria aos 60 anos. De qualquer forma, ainda tenho muita vida pela frente.
Tenho medo da morte e da dor, mas convivo bem com isso. O medo me fascina.
No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz.
O medo faz parte da vida da gente. Algumas pessoas não sabem como enfrentá-lo, outras - acho que estou entre elas - aprendem a conviver com ele e o encaram não como uma coisa negativa, mas como um sentimento de autopreservação.
Eu penso muito sobre tudo, não posso evitar, vou de uma ideia para outra. E todos esses planos viram um sonho, que vejo crescer, progredir, vejo pessoas felizes através deles. Principalmente crianças.
Sou um jovem que sacrificou muito de sua própria existência para as corridas. Penso nesta profissão desde que eu era criança; dei tudo de mim e acho que a amo mais que qualquer outro. Por isso, até quando estiver correndo o farei somente para vencer. Só pararei no dia em que perceber ter andado um décimo mais lento do que poderia.
Trabalhei muito para chegar ao sucesso, mas não conseguiria nada se Deus não ajudasse.
Eu sou parte de uma equipe. Então, quando venço, não sou eu apenas quem vence. De certa forma termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas!
É muito difícil você conseguir vencer numa boa. Pra vencer você tem que lutar, e essa luta muitas vezes significa indispor de certa forma com algumas pessoas, pra prevalecer aquilo que você acredita. Teu ponto de vista, tua cabeça, a tua personalidade acima de tudo. E se você não lutar pra valer, você acaba perdendo teu próprio rumo. E se você perde o teu próprio caminho, você não é ninguém. Então, pra conseguir manter essa linha de conduta, você tem que lutar muito. E, muitas vezes, tem que brigar mesmo. Deus é forte, Ele é grande, e quando Ele quer, não tem quem não queira.
Podem ser encontrados aspectos positivos até nas situações negativas e é possível utilizar tudo isso como experiência para o futuro, seja como piloto, seja como homem.
Estamos competindo para vencer, se não disputarmos nas brechas não seremos mais pilotos!
O fato de eu acreditar, o fato de eu ter fé em Deus não quer dizer que eu seja imortal. Não quer dizer que eu seja imune, eu tenho tanto medo de me machucar quanto qualquer pessoa.
Há um grande desejo em mim de sempre melhorar. Melhorar. É o que me faz feliz. E sempre que sinto que estou aprendendo menos, que a curva de aprendizado está nivelando, ou seja o que for, então não fico muito contente. E isso se aplica não só profissionalmente, como piloto, mas como pessoa.
Se cheguei onde cheguei e consegui fazer tudo o que fiz, foi porque tive a oportunidade de crescer bem, num bom ambiente familiar, de viver bem, sem problemas econômicos e de ser orientado no caminho certo nos momentos decisivos de minha vida.
O importante é ganhar. Tudo e sempre. Essa história de que o importante é competir não passa de pura demagogia.
O acidente em Mônaco me levou para perto de Deus. Mudou muito minha mentalidade.
Ele (Deus) é o dono de tudo. Devo a Ele a oportunidade que tive de chegar onde cheguei. Muitas pessoas têm essa capacidade, mas não têm a oportunidade. Ele a deu prá mim, não sei porque. Só sei que não posso desperdiçá-la.
Existem durante nossa vida, sempre dois caminhos a seguir: aquele que todo mundo segue, e aquele que a nossa imaginação nos leva a seguir. O primeiro pode ser mais seguro,o mais confiável, o menos critíco, o que você encontrará mais amigos…mas, você será apenas mais um a caminhar. O segundo, com certeza vai ser o mais difícil, mais solitário, o que você terá maiores críticas; mas também, o mais criativo, o mais original possível. Não importa o que você seja, quem você seja, ou que deseja na vida, a ousadia em ser diferente reflete na sua personalidade, no seu caráter, naquilo que você é. E é assim que as pessoas lembrarão de você um dia.
Quando você não está feliz, é preciso ser forte para mudar, resistir à tentação do retorno. O fraco não vai a lugar algum.
Se depender de mim, vocês, jornalista, irão esgotar os adjetivos do dicionário.
Primeiro, era chegar à F1. Depois, fazer uma pole, vencer uma corrida, ser campeão. Aos poucos, fui preenchendo todos esses sonhos.
Nunca levo em conta a possibilidade de um acidente, mas o medo é uma coisa constante no meu dia-a-dia.
Se a morte deve me, então que seja com toda força, numa curva, porque vejo mal acabar a minha vida numa cadeira de rodas.
Em um dado dia, uma dada circunstância, você acha que tem um limite. Você então tenta ir para esse limite e você toca esse limite, e você pensa: 'Ok, este é o limite.' Logo que você toca esse limite, algo acontece e de repente você pode ir um pouco mais longe. Com o poder da sua mente, sua determinação, seu instinto, e a experiência também, você pode voar muito alto.
É irreal pensar que vou vencer sempre, mas sempre espero que a derrota não venha neste fim de semana.
Não tenho limites. Estou com 33 anos e acho que ainda tenho muito pela frente.
Quero melhorar em tudo. Sempre.
Somos insignificantes. Por mais que você programe sua vida, a qualquer momento tudo pode mudar.
Quando penso que cheguei ao meu limite, descubro que tenho forças para ir além.
Acho que a base do sucesso em qualquer atividade está primeiro em se ter uma oportunidade, que geralmente aparece não porque você cria esse momento, mas porque alguém chega e abre uma porta.